OTIERID LARBEREC OIREFSIMEH O ODNASU

08-03-2011 14:00

 Já há algum tempo, os estudiosos do comportamento humano descobriram que do ponto de vista funcional, as duas metades do cérebro- denominadas hemisférios cerebrais, ligadas por um feixe de fibras conhecido como corpo caloso, apresentam importantes diferenças. Usa-se o termo "dominância cerebral" para se dizer que um dos hemisférios é dominante em relação ao outro em certas funções. Ainda que existam variações de pessoa para pessoa, a linguagem é essencialmente representada no hemisfério esquerdo, enquanto as habilidades não verbais tendem a ser executadas pelo hemisfério direito.

Para se ter uma idéia geral, vejamos o quadro abaixo

 

Hemisfério esquerdo

  • linguagem verbal (palavra)
  • controle sobre o lado direito do corpo.
  • masculino, animus, yang
  • concreto - lógica
  • focal - detalhista
  • pensando com palavras
  • ligado ao consciente
  • sequencial.
  • analítico

 

Hemisfério Direito

        linguagem não verbal (símbolos)

        controle sobre o lado esquerdo do corpo

        feminino, anima, yin

        criatividade - intuição

        pensando com imagens

        ligado ao inconsciente

        simultâneo

        sintético

  

Nossa cultura ocidental, materialista e pragmática, acabou nos últimos séculos, privilegiando o hemisfério esquerdo. Desde crianças somos estimulados a acumular conhecimentos, saturando o intelecto com uma carga de informações que, muitas vezes, não tem utilidade na vida prática do dia a dia.

Felizmente,, muitos educadores já se sensibilizam com essa questão e vem trabalhando para que as crianças, além das atividades usuais, possam também realizar atividades criativas ligadas ao hemisfério direito, tais como: teatro, expressão corporal, pintura, canto, instrumentos musicais e atividades manuais em geral.

Sugiro para que, na vida diária, tenhamos atenção para, sempre que possível, alternemos atividades relacionadas aos dois hemisférios cerebrais. Por exemplo, após algumas horas no computador, vale a pena uma parada para um breve passeio num parque da cidade, ou apenas para ouvir o canto dos pássaros ou o voejar das borboletas no jardim do vizinho.

Procure descobrir uma distração nova, um passatempo qualquer que o faça se desligar das atividades rotineiras. Resgate algum prazer antigo, brinque, volte a ser criança!

E por falar em brincadeiras, se você ainda não decifrou o título do nosso artigo, aí vai uma dica - tente escrevê-lo ao contrário e assim, matará a charada...